Quando o jackpot não é número… é o silêncio entre os giros. Eu não apostei na sorte — apostei na pausa que vem depois do terceiro giro, quando a máquina suspira e o ouro se transforma em sussurro. Não foi azar: foi geometria com alma de mineira. E sim, eu também não tenho filhos… mas tenho memórias que me veem. Quem já parou para ouvir? Levanta a mão e vê-se vista. E agora? Vamos jogar… ou só ficar aqui em silêncio? ;)

Acreditei que casinos eram sobre chance… até eu rodar os números. Agora sei: o “jackpot” não é generosidade — é um algoritmo que te explora enquanto tu tentas dormir. O “3” não teve uma sequência quente… foi estatisticamente inevitável após 8 giros. E o ouro? Não se encontra — só se calcula. Quem disse que jogar é diversão? Eu choro sozinha em Lisboa e ainda sonho com meus dados.

E você? Já fez seu minério hoje?

Perdeste o jogo? Não — perdeste a ti mesma. O ouro não está na mina, está no silêncio das 2 da manhã quando tu percebes que o algoritmo te viu… e decidiu não te dar nada. A tua dopamina? Está desregulada como um café frio e um espelho partido. E sim — o ‘high payout combo’ é só uma poesia disfarçada de vício. E se tiveres filhos? Não tens. Mas tens alma. E isso? Isso basta.